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VEM AÍ A LOJA DA ORANGOTANGO

Quando comecei a pensar em fazer coisas para crianças, não imaginei a proporção que isso iria tomar. Era só uma vontade de fazer algumas peças para a decoração do quarto da Nina. Depois, comecei perceber que também faltavam outras coisas no mercado infantil: alguns bichinhos, algumas roupas, etc.

Com o blog e mais próxima de mães como eu, senti que essa vontade por coisas especiais e diferentes não era só minha. Outras pessoas que se identificavam comigo também poderiam gostar. Por que não uma loja para vender tudo isso?

Desenhei e produzi então uma coleção composta por peças de roupas especiais, jogos de quarto com opções de cores e estampas, bichos em tecidos, e muito mais. Desenvolvi etiquetas, tags, embalagens e tudo mais para uma loja de verdade. Nasceu a Orangotango  –uma  loja especializada em crianças de zero a 4 anos.

Está tudo ficando pronto e já, já, vou poder dividir com você.

Aqui vai uma prévia de um look da coleção, que deve estar no ar daqui a 30 dias.

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BJORK FAZ MÚSICA PARA DUENDES

 Mumin é criação da finlandesa Tove Janssson (1914-2001). Os Mumins são adoráveis seres mitológicos que fizeram grande sucesso na distante Finlândia dos anos 50, quando publicados em tiras de jornais. Tornaram- se talvez, os personagens infantis mais famosos da Escandinávia.

A simpática criatura de traços simples, toda branca, sem boca e  de enormes olhos, é marcante pela imaginação desvairada. Vivem aventuras típicas da imaginação infantil, em que não importam leis do mundo real, mas sim a viagem.

Viraram cult em décadas passadas, quando foram traduzidos para o inglês. 

Hoje, viraram estrelas de filme, com trilha sonora de Bjork. O longa “Moomins and the Comet Chase” (Mumins e a perseguição do cometa, em tradução livre), estreou em agosto na Finlândia. Por aqui, ainda não tem data para chegar.

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VOCÊ SABE DE ONDE VEM “CATS”?

 

Nem mesmo o próprio Eliot imaginaria.

T.S. Eliot, importante nome da literatura inglesa, não estava mais vivo para presenciar no que daria aquele seu único livro dedicado às crianças. Foi um clássico imediato, é verdade.

Mas o grande sucesso veio anos depois, quando o livro foi adaptado para o teatro musical e virou “Cats”.

O livro “Os Gatos”(“Old Possum´s Book of Practical Cats”), agora lançado no Brasil pela Companhia das Letrinhas, é uma deliciosa coletânea de poemas, com o tema dos gatos.

Ao longo de dez anos, T.S. Eliot deu de presente a seus amigos e afilhados poemas sobre gatos. E tinha para todos os gostos: malhado e dorminhoco, cinzento e rude, siamês e briguento, rajado e carinhoso.

O sisudo Eliot revela, com esses gatos, um outro lado. Cheio de humor e nonsense.

OS GATOS

T.S. Eliot

Companhia da Letrinhas

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UMA PRIMAVERA QUASE HIPPIE

   

Nina estuda numa escola Waldorf.

O que é a Waldorf? Ainda sabemos muito pouco mas, com certeza, é uma pegadogia bem especial. É, entre muitas outras coisas, uma maneira mais imaginativa, livre e lúdica de educar (falarei dela mais pra frente, num outro post).

Neste último final de semana rolou a festa da primavera da escola, festa que no calendário Waldorf é um acontecimento importante.  

Para nós, foi uma experiência nova e bem bonita. As crianças levam flores e nós montamos coroas para enfeitar os pequenos. E eles dançam cantigas de roda e cirandas.

Ah, na festa tinha um espaço para venda de peças artesanais, desenvolvidas por pais e alunos. Nina se encantou com um potinho e um canudo de bambu, para fazer bolhas de sabão! Bem hippie, eu sei!

  

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ZÉ DO CAIXÃO PARA CRIANÇAS

Sou suspeita, adoro o Mojica. E, para minha surpresa, descubro que está rolando em São Paulo, uma peça infantil inspirada no Zé do Caixão.

Bingo! Até que enfim alguém pensou nisso. Mojica/ Zé do Caixão é uma figura muito popular. É impossível sair na rua ao lado dele sem que a todo momento não o parem para pedir autógrafos, tirar uma foto.

E as crianças então??? Ficam loucas. É uma mistura de medo e fascinação. Querem ver de perto, e ao mesmo tempo, morrem de medo daquele homem esquisito, com aquela capa e cartola. É como se levassem as mãos ao rosto e abrissem os dedos para enxergar tudo.

Em “Histórias do Caixão do Zé”, uivos e barulhos noturnos anunciam o despertar de um macabro personagem – o Zé! De seu caixão apodrecido, essa estranha personagem acorda para aterrorizar quem ousar passar pelos portões do seu cemitério. Mas esta espera impaciente é amenizada pelas histórias que ele inventa para matar o tempo. Nas histórias, tudo é permitido. Do seu caixão saem crânios, velas, fantasmas e assombrações para que a noite fique ainda mais aterrorizantes!

O espetáculo, elaborado pela Cia. Polichinelo, é um conto de terror para crianças com o encantamento do teatro de bonecos. Imperdível!


Sesc Ipiranga

12/09 a 02/11

Domingos e feriados, às 16h.

Livre

R$ 10,00 / R$ 5,00 meia

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O VELHO FEITIÇO DA BONECA

Testar brinquedos? Hummm!!! Que criança não gostaria?

Nina não podia imaginar como aquele dia  seria divertido. Foi convidada para passar uma manhã inteira testando brinquedos. 

 Para escolher os 50 melhores brinquedos de 2010, a Revista Crescer, convocou dezenas de crianças para testar os produtos.  

Num grande tapete de um salão, ficam espalhados muitos brinquedos. Alguns ainda nem  entraram no mercado, passam pelos últimos ajustes, mas já estão sendo testados por seus possíveis consumidores.

As crianças não fazem cerimônias. Logo que chegam, já são atraídas pelos brinquedos. Tinha de tudo: dos tradicionais e simples, aos mais sofisticados. Buzinas, correria de carrinhos, luzes que se acendem, sirenes que tocam. As crianças iam trocando a todo momento, selecionando seus preferidos.

Adorei ter participado. Foi muito bonito observar cada criança fazendo sua escolha.

A Nina? Bom, nem preciso dizer que adorou. Foi difícil tira-lá de lá.

Testes encerrados. Hora de guardar os brinquedos. Nina tinha feito sua escolha: uma boneca. Segurava a boneca como uma mãe segura seu bebê.

Fiquei olhando para aquela montanha de brinquedos e para a boneca nos braços da Nina. E pensei: mesmo com tantos estudos, tanta tecnologia e  estímulos sensoriais, talvez as crianças gostem mesmo das velhas fórmulas: uma simples boneca. Algumas coisas não mudam.