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IMPRESSÕES DA ÁFRICA

Sou uma apaixonada pela África.

As milhares de estampas, os bordados, as roupas e tecidos, a riqueza cultural e principalmente o sorriso. 

Como é que se faz para sorrir no meio da confusão de tantas tristezas e tragédias?

Separei aqui, um vídeo que reflete toda esta alegria. Não deixe de assistir!

É assim que se faz.

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EU “ATIRAVA” O PAU NO GATO

Ontem recebi um email com um texto que adorei. Acho que essa onda de correção política já passou dos limites.

Hoje em dia não pode mais nada. Aquelas histórias que aprendemos em nossa infância, não podem ser mais contadas.

O texto, assinado por Roberto Rabat Chame, diz o seguinte:

“Chegamos ao limite da insanidade da onda do politicamente correto. Soube dia desses que as crianças, nas creches e escolas, não cantam mais O cravo brigou com a rosa. A explicação da professora do filho de um camarada foi comovente: a briga entre o cravo – o homem – e a rosa – a mulher – estimula a violência entre os casais. Na nova letra “o cravo encontrou a rosa/ debaixo de uma sacada/o cravo ficou feliz /e a rosa ficou encantada”. Que diabos é isso? O próximo passo é enquadrar o cravo na Lei Maria da Penha. Será que esses doidos sabem que O cravo brigou com a rosa faz parte de uma suíte de 16 peças que Villa Lobos criou a partir de temas recolhidos no folclore brasileiro? É Villa Lobos, cacete!

Outra música infantil que mudou de letra foi Samba Lelê. Na versão da minha infância o negócio era o seguinte: Samba Lelê tá doente/ Tá com a cabeça quebrada/ Samba Lelê precisava/ É de umas boas palmadas. A palmada na bunda está proibida. Incita a violência contra a menina Lelê. A tia do maternal agora ensina assim: Samba Lelê tá doente/ Com uma febre malvada/Assim que a febre passar/ A Lelê vai estudar. Se eu fosse a Lelê, com uma versão dessas, torcia pra febre não passar nunca. Os amigos sabem de quem é Samba Lelê? Villa Lobos de novo. Podiam até registrar a parceria. Ficaria assim: Samba Lelê, de Heitor Villa Lobos e Tia Nilda do Jardim Escola Criança Feliz.

Comunico também que não se pode mais atirar o pau no gato, já que a música desperta nas crianças o desejo de maltratar os bichinhos. Quem entra na roda dança, nos dias atuais, não pode mais ter sete namorados para se casar com um. Sete namorados é coisa de menina fácil. Ninguém mais é pobre ou rico de marré-de-si, para não despertar na garotada o sentido da desigualdade social entre os homens.”

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A ORANGOTANGO TE DÁ UM PRESENTE NESTE CARNAVAL

Quer ganhar um mascote Orangotango?

A Orangotango vai te dar um presente neste carnaval. É muito fácil participar, é só clicar aqui. Você entrará na sessão de brincadeiras da loja da Orangotango. Imprima a máscara do Orangotango. Siga as instruções. Vale pintar, colar, desenhar.

Pronto, agora é só colocar a máscara em alguma criança querida, tirar uma foto dela num lugar lindo e criativo, e enviar para nós no email brincadeiras@orangotangoloja.com.br .

As duas fotos mais criativas serão publicadas no blog e ganharão um mascote Orangotango de presente, igualzinho o da foto. Você deve enviar a sua foto até o dia 4 de março. A escolha e a divulgação dos vencedores será feita no dia 10/03/11.

Atenção: você pode participar com quantas fotos quiser, mas sempre com máscaras diferentes, tá?.

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ACABARAM AS FÉRIAS. JÁ PARA A ESCOLA!

É hora de voltar à rotina.

Volta às aulas, adaptações (mais necessárias para os pais), rotina, material escolar, lancheira, lição de casa, etc…

Quem tem criança sabe: tudo isso vai recomeçar!

Sou defensora da criançada na escola sempre! E mesmo que sejam bem pequenas. Acho o ambiente escolar saudável e necessário. Conviver com outras crianças, aprender a dividir, criar coisas novas, brincar, brincar e brincar.

Mas confesso que voltar às aulas é um momento curioso: depois de passar alguns meses bem grudados na nossa cria, inventando programações de férias, hummmm,  é hora de desgrudar.

Ensinar a caminhar sozinha. Dar liberdade e independência. Eles precisam disso. Se adaptam facilmente a novas situações e a ambientes desconhecidos. Observam as outras crianças e agem por imitação. Depois de algumas horas, estão completamente familiarizados.

Fazemos igualzinho aos bichos. Reconhecemos a nossa espécie e repetimos o que enxergamos no outro. E assim nos encaixamos nos grupos.

Nina anda falando muito da escola. Comenta dos brinquedos, fala de cada amigo. Está com saudades de tudo isso!

Separei aqui um link com dicas de lachinhos saudáveis para escola dos pequenos. Dá uma olhada!

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VOCÊ CONHECE AS KOKESHIS?

As kokeshis são bonequinhas de madeira muito comuns no Japão. Yumi é uma kokeshi personagem principal do livro infantil que leva seu nome.

Nele, você acompanha e participa de um dia da vida da Yumi: a ajuda a combinar o quimono com o leque; encontra a sua melhor amiga, Sakumi, participa de uma festa à fantasia com todas as bonecas e muito mais. Através das kokeshis – com seus quimonos, leques e penteados de cabelo – as crianças são convidadas a conhecer palavras e costumes do Japão.

A francesa Annelore Parot, autora do livro, é mesmo uma apaixonada pelo oriente. Além de “Yumi”, você também não pode deixar de conhecer “Quimonos”.

“Quimonos” é igualmente belo e minimalista. Buracos nas páginas escondem fantasias; abas revelam o interior das casas; e recortes especiais sugerem algumas atividades, como encontrar as joaninhas que fugiram e descobrir qual a yukata — espécie de quimono levinho que se usa após o banho — de cada kokeshi.

Nota: estes dois livros  ficam na sessão infantil das livrarias, mas é impossível resistir.

Companhia das Letrinhas.

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COMO NASCEM OS PATA PATAS

Você já deve ter ouvido falar em Pata Pata. A canção, que ficou famosa na voz da sul-africana Mirim Makeba,  grande ativista pelos direitos humanos e contra o apartheid, me inspirou.

Em homenagem a ela, batizei na Orangotango, um vestido. O Pata Pata lembra os vestidos e batas africanas, com babados e acabamentos manuais. Ele também passa pelo processo da estampa única.

São técnicas africanas e indianas de estamparias manuais.

Ele nasce assim:

Numa mistura dos processos de tingimentos, entre tritiks, leherias e batiks, os tecidos na cor cru vão ganhando cor e textura. São amarrações, dobraduras, alinhavos que, depois de mergulhados nas tinas de cor, viram desenhos nos tecidos, como num passe de mágica.

Depois, o Pata Pata vai para o corte da sua modelagem. Todos aqueles pequenos pedaços de tecido vão para a costura e dão torma tridimensional ao vestido.

Hora dos acabamentos. Mais um processo manual, Cada peça começa a ser crochetada. Sua pala e biquinhos ao redor das barras vão aparecendo.

Pronto, nasceu o Pata Pata!