O que você tem na cabeça, menina?

Quem conhece este blog aqui, sabe que só indico aquilo que gosto e que é feito com verdadeiro carinho e muito talento.

Tive o prazer de conhecer há tempos atrás a garota do post de hoje.

Paula, minha xará, já esteve por aqui em 2011, onde contou um pouco de suas experiências como mãe.

Temos várias afinidades. Ela também era uma “baladeira profissional” e nos conhecemos em uma festa. O tempo passou e nos tornamos mães.

Hoje ela lança seu novo projeto. E a Orangotango te conta tudo.

Paula Linard, designer de acessórios, mãe do Ian de seis anos e do Noah de dois. Depois que os meninos nasceram, a vontade de trabalhar em casa para acompanhar o crescimento deles de perto, bateu mais forte e o tempo claro, cada vez mais curto.

Rebola pra lá, rebola pra cá e hoje nasce o Brise Atelier, especializado em acessórios para cabelos femininos.

E o que inspira essa garota e coleção?

“O som do vento, as folhas secas, a beleza das flores, as formas orgânicas. A natureza feminina e as mulheres com quem convivo e aprecio.

Nasceu “Magie”, a primeira coleção, inspirada na delicadeza dos detalhes da natureza. E assim, vou criando a sensação do lúdico, delicado e feliz no simples gesto de enfeitar.”

São tiaras, mini casquetes, headbands, turbantes em veludo, laços, flores de couro, peças para gente grande e gente pequena. Todas feitas à mão, o que as tornam únicas e especiais.

Fique de olho nela, pois ela  já prepara a segunda coleção!

Ah, tem presente para as leitoras do blog!!

A Paula vai sortear aqui uma Mini Casquete “Vento” para as filhotinhas fãs da Orangotango. E a ganhadora poderá escolher cor: azul, lilas, vermelho ou verde.

Para participar é fácil:

Deixe um comentário aqui (com seu nome e email) nos contando em uma palavra ou frase:

” O que um bom vento no rosto te lembra?”  A melhor frase leva o prêmio! 

Escreva pra gente até 28/02.   Te conto quem ganhou no dia 04 de março, aqui!

até já! 

** Quer saber mais?  Brise Atelier  https://www.facebook.com/BriseAtelier)

BATMAN NÃO BRINCA CARNAVAL

Que tal deixar a preguiça de lado e colocar a mão na massa para fazer uma fantasia simples e criativa neste carnaval?

Esqueça a idéia de sair por aí comprando o look todo prontinho. Entendo que seja prático, mas é bem pouco divertido.

O que se encontra pronto tem sempre a mesma cara e muitas vezes é desconfortável.  A criança parece ter saído de uma loja “made in China” e suará em bicas até a quarta-feira de cinzas, com sua fantasia de poliéster. Ninguém merece.

Separei aqui algumas dicas de fantasias, ou melhor, “disfarces de carnaval”.

Agora não tem desculpa para não cair na folia.

Te encontro no Bloco da Lama,  tradicional aqui de Paraty.

 

Ela faz brinquedos com alma

Conheci estes brinquedos  por indicação de uma querida amiga. Fiquei encantada com o trabalho e escrevi para a dona dos “brinquedos com alma”.

Descobri a encantadora Maribel Barreto. Mãe do Francisco Bento, 4 anos e Catarina Maria de 2 anos. Faz brinquedos à mão com materiais naturais no Ocitocina Atelie.

Pedi para ela contar aqui no blog da Orangotango um pouco de seu trabalho. Ela, gentilmente, me mandou um pouquinho da sua história.

Espero que gostem!

“Começar o ano recebendo convite bacana é sempre muito bom! Assim foi com o convite da Paula. Conheço a Orangotango já há algum tempo e sou admiradora daqui. O que não sabia era que a Paula iria conhecer meu trabalho e virar admiradora de lá.

Deixe-me apresentar. Sou Maribel Barreto, mãe do Francisco Bento, 4 anos e Catarina Maria de 2 anos. Faço brinquedos à mão em materiais naturais no Ocitocina Atelie, além de ser contadora de histórias e membro da Aliança Pela Infância, uma rede pelo respeito à essência das crianças.

Meu trabalho com os brinquedos começou junto com a experiência de ser mãe. Quando nos descobrimos grávidos, não tínhamos dúvidas quanto ao local do nascimento do bebê que seria em casa. Nem cogitamos as vias convencionais de nascimento, procuramos logo uma parteira. O que não sabíamos é que entraríamos em contato com o movimento pelo parto humanizado. Descobri um hormônio poderoso, a Ocitocina, o hormônio do amor, o hormônio do parto, da amamentação…

Logo que me vi grávida deixei de trabalhar fora.  Investi em contação de histórias, e ao mesmo tempo resgatei um saber antigo e de tradição familiar que eram os trabalhos manuais. Acabei  fazendo grande parte do enxoval do bebê e  percebi que as peças que eu fazia, outras pessoas gostavam também.

Nasceu então o ateliê Ocitocina, onde eu podia fazer aquelas belezas para outras pessoas. O nome nasceu junto, porque para mim, a gestação e parto foram as experiências mais significantes da minha vida.

Na minha busca por brinquedos encantadores, descobri os brinquedos “Waldorfs”. Brinquedos feitos em materiais naturais, pelas mãos humanas e adequados à infância. Uma peça aqui, outra acolá e logo um acervo estava pronto, todos testados pelo mais rigoroso controle de qualidade, nosso filho! Comecei timidamente a produzir os brinquedos para os mais chegados.

O brincar é nossa filosofia. Acreditamos que criança precisa de espaço, vínculo e brinquedos com alma. Precisa ter a segurança de que o mundo é bom, duradouro e seguro. Acordar todos os dias e ver que seus brinquedos ainda estão “vivos” imprime segurança.

Essa massificação chinesa ainda nos levará à bancarrota total. Nem vou falar dos plásticos, que isso é assunto pra muitos posts, mas a durabilidade dos brinquedos de hoje é lastimável, nem bem a criança tirou da embalagem e o brinquedo se quebra.

Crianças precisam de brinquedos duráveis, pois elas se vinculam a eles. Na Pedagogia Waldorf, a essência da criança é respeitada e sugere aos pais, oferecerem brinquedos cheios de significados. É muito comum, as mães das escolas Waldorf produzirem os brinquedos de seus filhos. Além de usarem materiais naturais regionais, esses brinquedos são impregnados de gestos. O gesto do escolher o material, a forma, o tamanho, a cor, o gesto do cortar, do costurar.

Por aqui, pensamos sobre a  importância do brincar. Escolhemos cuidadosamente o material, damos muita importância aos acabamentos. Misturamos técnicas e o resultado é um brinquedo duradouro e agradável. E o mais importante, fazemos com amor!

Neste ano de 2013, estamos preparando muitas novidades em nosso trabalho. Acabamos de nos mudar do Rio de Janeiro, para um sítio no Sul de Minas.  Estamos investindo nos nossos filhos e na qualidade de vida. Preparamos marcenaria e ateliê de costura e em breve mais  brinquedos com alma  irão nascer.

Maribel Barreto, brincante no Ocitocina Atelie.”

Conheça mais aqui:  Ocitocina Atelie

Já assistiu “Muito além do peso”?

Não?

Pois deveria assistir.

O documentário fala claramente sobre obesidade infantil e revela o enorme descaso que se tem com a alimentação correta. A realidade é assustadora.

Em nosso país, 56% de crianças com menos de um ano de idade já consumiram refrigerantes. E tem mais: 33,5% das crianças entre 5 e 9 anos estão com sobrepeso, sendo que quatro de cada cinco delas deverão manter-se nessa condição até o fim da vida, segundo a última pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Crianças, de norte ao sul do país, que não reconhecem legumes ou frutas, mas demonstram enorme prazer em comer hambúrgueres, batatas fritas e bolachas.

A cineasta Estela Renner, mãe de três filhos,  se vale de uma série de entrevistas em que especialistas, analisam não apenas as consequências do sobrepeso infantil, mas também suas origens econômicas e sociais.

As grandes empresas de alimentos e bebidas (as marcas são citadas nominalmente) não são poupadas. São como traficantes, que viciam as crianças para que sejam dependentes por toda a vida.

Como mãe de uma menina de quatro anos e um menino de dez meses, posso dizer que já passei por várias situações embaraçosas do tipo: um adulto oferecer para minha filha um refrigerante e eu digo que ela não toma. O adulto, olha para minha filha com pena e me encara como uma megera.

E quando oferecem para ela uma bala ou um salgadinho e me perguntam: ” Mas ela não come?”

Eu respondo: – Não, ela não come.

Quando o que eu gostaria de dizer, na verdade, é: – Como você pode comer esse lixo, ou pior, dar para seu filho esta porcaria?

Educar dá trabalho. E alimentação começa em casa!

Assista o trailer abaixo e  o documentário completo aqui e espalhe para quem puder.

No mundo das nuvens

Quanta saudades de escrever aqui neste espaço.

E neste retorno, separei uma animação pra lá de gostosa.

“Cloudy” é uma viagem até o céu e um convite para relaxar. Com  paisagem doce e sonora, você será levado por nuvens e gotas de chuva para  uma aventura fascinante.

A animação foi criada por Samuel Borkson e Arturo Sandoval, mais conhecidos como FriendsWithYou. Os dois amigos trabalham juntos desde 2002 e a idéia principal de todo trabalho é  espalhar a mensagem positiva da Magia, Sorte, e ™ Amizade.

Os artistas trabalham em diversos meios, como pinturas, esculturas, instalações, parques infantis públicos e performances ao vivo. A dupla usa a arte para levar a  felicidade simples encontrada na vida cotidiana.

Gostou? Então relaxe e aproveite.

Eu adorei o projeto e a animação é, de verdade, um encanto.

Mas cuidado: é tudo tão lindo que é quase impossível assistir uma vez só.

NUNCA É CEDO DEMAIS PARA SER UM “INDIE”

Está cansado daquela tradicional trilha sonora infantil? Aquele refrão que gruda feito chiclete?

Música para criança pode ser bem mais divertida e original.

Aquela banda que você gostava e que tocava em suas baladas, agora também faz música para nossos filhotes. Sorte a deles!

O gênero tem nome: Kindie – indie para crianças.  Até festival já existe, o KindieFest.

Fiz uma seleção de três bandas que fazem sucesso aqui em casa. Trilha sonora divertida!

Espero que você goste. E se quiser aumentar esta lista, deixe um comentário com sua  banda “kindie” preferida.