posts antigos

NINA ENCONTRA KLINK, E NÃO É O AMYR…

Quem quer passar as férias na Antártica?

Para as três irmãs Laura, Tamara e Marina, isso não é tão estranho assim. Nasceram numa família que gosta de viajar de barco. Elas são filhas do famoso navegador Amyr Klink e da fotógrafa Marina.

Depois de muito observar o pai partindo em aventuras pelos mares e só ficar na areia da praia dando tchau, elas agora partem também para expedições em família. Esta viagem virou um livro, lançado na Flipinha.

Em “Férias na Antártica”, as meninas contam suas experiências de viagens num continente bem diferente: sem dono, sem bandeira e sem hino. Encontram com animais pouco comuns em terra firme, como pingüins, focas e baleias.

Compramos o livro e até pegamos autógrafos das meninas. Admiramos muito o pai delas, um cara que tem tudo a ver com a cidade em que escolhemos morar. Nina pode não entender direito agora, mas no futuro vai gostar dos autógrafos!

Nina esperou paciente na fila dos autógrafos e posou para uma foto com as autoras, três lindas meninas.  Recomendo o livro que, além de ótimas fotos, relata uma viagem inesquecível.

posts antigos

ACONTECEU NA FLIPINHA

Domingo terminou a Flipinha, evento dedicado aos pequenos e que acontece paralelamente  à Flip. A Flipinha hoje reúne mais de seis mil alunos e 600 educadores, abrangendo 90% de toda a rede escolar pública da cidade, zona rural e costeira. Ponto para Paraty.

 Pelo evento passaram escritores e ilustradores, oficinas e apresentações de escolas da cidade (até a Nina, junto à sua nova turma da escola, subiu ao palco e dançou).

Este ano,  Flip e Flipinha homenagearam o sociólogo Gilberto Freyre. Espalhados pela praça da cidade, bonecos em papier mache reviviam os personagens de sua obra. Era impossível não parar para olhar.

Mas foi nesta mesma praça que, para mim, fica a cena mais bonita desta Flipinha:  nas árvores da praça foram pendurados milhares de livros. A cena era simples e bonita. Não resistindo à tentação, Nina sentou embaixo de uma delas e pegou um livro para folhear.

O difícil foi tirá-la de lá.

posts antigos

CIDADE NOVA, VIDA NOVA

É isso aí, estou de volta. Mudamos finalmente.

Desapareci um pouquinho daqui nesses dias, eu sei. Precisei desta última semana para colocar a vida em ordem.  Já falei por aqui de nossa mudança de cidade, não?! Paraty é demais. Agora sim!

Algumas mudanças aconteceram e ainda acontecem de dez dias para cá.

Nina já começou escola nova. Parece adorar este novo ambiente, tem novos amigos, e logo nos dá um tchauzinho quando a deixamos na porta da sala de aula.

Sinto que estamos mudando nosso ritmo de vida, aprendendo a reprogramar nosso tempo.  Ainda o calculamos, automaticamente, com base na vida que levávamos em São Paulo.  Esquecemos que as distâncias por aqui são outras, e que o tempo parece passar numa velocidade diferente.

Também sinto uma mudança muito grande na forma com que nos locomovemos. Em dez dias em Paraty, usamos o automóvel uma única vez. Até que enfim, podemos realmente usar as nossas bikes. Por aqui ela é muito comum, um meio de transporte popular.

Mudar o figurino: a cidade pede roupas mais confortáveis, simples e gostosas. Uma mudança no armário é bem-vinda.

Ainda tem muito mais. Foi só a primeira semana.

posts antigos

A MÁGICA DE UM PIC-NIC

Que tal fazer um pic-nic num sábado qualquer?

Fizemos isso. Convidamos uns amigos com filhos, pegamos as nossas bicicletas, escolhemos uma praça tranquila, preparamos um lanchinho e…

 Lá estávamos nós, sentados num gramado, com as crianças brincando, uma comidinha aqui e até uma champanhe ali. Saúde!

Comemorando a vida. Ou melhor, a mudança de vida. Enfim, vamos para Paraty. É verdade, nossos planos se anteciparam um pouquinho e estamos de malas prontas.

Delícia rever os amigos queridos, sentir tanto carinho e um desejo de que esta nova fase seja tão feliz quando os momentos que passamos por aqui.

Acho que pic-nic é meio mágico e combina bem com Paraty. Mas ele é tão legal que não precisa nem de motivo especial.

Despedidas nem pensar. Até já já!

posts antigos

KEITH HARING PARA CRIANÇAS

Qual a criança que não trocaria horas de sono por mais brincadeiras?

Keith Haring sonhava com isso. Ele achava tudo uma diversão, adorava a vida.

Não podia pensar diferente o homem que faz de seu trabalho uma explosão de cores e movimentos com pincéis, giz e sprays. Teve uma carreira muito curta, menos de dez anos, mas conseguiu, com sua arte urbana, dobrar a língua daqueles que não conseguiam admitir a importância do grafite.

Para o mundo dos pequenos ele deixou  O livro da Nina para guardar pequenas coisas presente de aniversário que fez para a pequena Nina Clemente, na época com sete anos, filha do pintor italiano Francesco Clemente. O livro da Nina é um objeto pessoal para desenhar, pintar, colar adesivos, folhas, fotos dos amigos, lembranças de um dia no circo e até pensamentos – desde que sejam pequenas coisas. Ah, ele vem com importantes instruções. Não deixe de ver!

A cidade de São Paulo recebe, a partir de 31 de julho, a exposição Keith Haring – Selected Works.  A exposição, em parceria com a Fundação de Combate à Aids Keith Haring, marca os 20 anos de sua morte e permanece na Caixa Cultural até 05/09.

O Rio de Janeiro também recebe o evento entre 28/09 e 14/11, que traz serigrafias, gravuras, litografias e uma xilogravura, objetos pessoais, skates, fotos, vídeos de sua passagem no Brasil e até um par de tênis.

 Entrada gratuita.

Caixa Cultural São Paulo

Visitação: terça a sábado, das 9h às 21h; domingos, das 10h às 21h. Até 05/09.

Condomínio Conjunto Nacional – Av. Paulista, 2.073; (11) 3321-4400