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O PIQUENIQUE MAIS MISTERIOSO DO MUNDO

Na lista dos meus filmes favoritos está o estranho “Picnic at Hanging Rock” (Piquenique na Montanha Misteriosa).

O filme é um profundo sonho ou grande delírio, filmado por Peter Weir em 1975. Passado em 1900, conta a história do desaparecimento de um grupo de lindas estudantes do aristocrático Appleyard College, colégio vitoriano australiano para moças. As alunas, acompanhadas de uma professora, somem misteriosamente durante um passeio à montanha de Hanging Rock.  Weir preferiu não explicar o desaparecimento, embora tenha dedicado boa parte do filme às buscas pelas garotas. Tudo está embalado numa delicada atmosfera de transe. E é exatamente isso que é apaixonante. 

As imagens editadas em câmera lenta, a fotografia  e a música, com  canções  à base de flautas, só ajudam o espectador a perder a noção de tempo. Assim como no filme, onde as meninas observam que os relógios de todo mundo pararam de funcionar ao mesmo tempo, ao meio-dia.

Quem gostou de “Virgens Suicídas” de Sofia Coppola, vai descobrir onde ela se inspirou. E pra quem gosta de Stella Mccartney (como eu), vai entender onde ela vai buscar suas referências.

O que aconteceu com as meninas do filme? Não sabemos. Desafie sua imaginação.

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QUAL O BRINQUEDO PREDILETO DO SEU FILHO?

                   

Resolvi fazer este post em homenagem ao brinquedo que a Nina mais ama: o balanço.

As crianças gostam de coisas simples mesmo. Como pode um balanço causar tanta emoção? Nina não pode ver um pela frente que logo sai correndo, senta na cadeirinha e pede para ser empurrada. E lá fica. Se deixar, por horas. Sempre pedindo para balançar cada vez mais alto.

Medo de altura? Não, ela não tem medo. Quanto mais alto, mais ela gosta, e dá sorrisos enormes. Curte o vento que bagunça seus cabelos, curte a sensação de ficar cada vez mais  longe do chão.

Que mágica será esta que o balanço tem?

Mas nem só a Nina ou nem só as crianças se encantam com o tal brinquedo. Gente grande também. Keiko Maeo é artista gráfica e autora de livros infantis. Lançou Balanço, livro que em uma delicada linguagem oriental, um menino observa o anoitecer num balanço. O livro é todo na vertical, o que dá ao leitor a sensação de balançar junto com o garoto à medida que cada página é virada. Um delicioso poema para a deliciosa brincadeira de balançar.

É claro que comprei o Balanço (livro) para a Nina e pensamos seriamente em colocar um balanço (de verdade) aqui em nosso quintal.

editora: Cosac Naify

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GASTRONOMIA PARA CRIANÇAS

Se os chefs estão na moda e crianças também, então misture estes dois ingredientes e veja o que dá.

Foi isso que fez Denise Haendchen, formada em nutrição e especializada em gastronomia. Depois da experiência de ter duas filhas, começou a cozinhar com crianças. “Percebi como é  importante ensinar a criança a se alimentar de forma saudável desde pequena e apresentar a ela o mundo riquíssimo da gastronomia de uma forma lúdica e divertida”.

Denise criou a Mini Gourmet, em São Paulo, onde promove oficinas culinárias. Vai com as crianças para a cozinha e prepara deliciosas “comidinhas nutritivas”.

Você pode increver seus filhos entrando em contato com ela:

Mini Gourmet

Para crianças de 3 a 10 anos.

contato: denisehaendchen@hotmail.com

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BOLSA VERDE ESTÁ NA MODA

A cada dia que passa, conhecemos um pouco mais sobe nossa nova cidade e tudo que acontece por aqui.

Durante a Flip, conheci a AssociaçãoTangará Mirim. Uma organização sem fins lucrativos e com finalidades sócio-ambientais aqui de Paraty, que atua no reflorestamento, agroecologia, dignóstico ambiental dos rios, tratamento do lixo e sacolas retornáveis. Pela primeira vez, o lixo da Flip foi separado e em boa parte destinado corretamente por iniciativa da Tangará Mirim.

Comprei deles, e ando usando muito, uma “Bolsa Verde”, para evitar o uso das tão poluidoras sacolas plásticas de supermercado.

Você já comprou a sua “Bolsa Verde”?

Dá uma olhada na minha:

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FIM DE SEMANA NA CIDADE MARAVILHOSA

Sabe por que é demais morar em Paraty?

Além de ser uma linda cidade, com belas ilhas e praias, cachoeiras e montanhas bem perto e toda a qualidade de vida que procuramos, Paraty ainda tem a vantagem de ficar no meio do caminho entre Rio e São Paulo. Dá para aproveitar o melhor de cada cidade e voltar para a nossa eleita.

Este final de semana, pegamos a estrada e fomos até o Rio curtir a cidade com a Ninoca. O tempo não estava lá estas coisas, não rolou praia, mas mesmo assim fizemos muita coisa legal. Separei aqui algumas dicas para quem quer aproveitar bons lugares, boas comidinhas e muita diversão, sem programas pra turista.

Você conhece o Parque Guinle?  É um pequeno parque situado no bairro das Laranjeiras, rodeado por um conjunto de edifícios projetado pelo arquiteto modernista Lúcio Costa e com jardins refeitos por Burle Max. Um cantinho do paraíso no meio da cidade. O parque conta com uma área para crianças com lago, gangorras e balanços. Tudo muito bem cuidado.

Jantar no restaurante Gula Gula  Ipanema – Uma rede carioca, este de Ipanema fica num belo casarão dos anos 40. Ótimo para jantar com crianças ao ar livre. Tem um cardápio com comidinhas leves, área ao ar livre, cadeirão. Ótima dica para ir com crianças.

Livraria da Travessa Ipanema – A Travessa de Ipanema tem um espaço infantil maravilhoso. Muito livro bacana para os pequenos. E eles ainda podem pegar os seus preferidos e sentar numa pequena mesinha para dar uma olhada nas historinhas. Fica sempre cheio pais e principalmente de crianças. Difícil é tirá-las de lá!

Rotisseria Sírio-Libanesa – Que tal um almoço num restaurante árabe bem tradicional no Largo do Machado? Lotado de tradicionais freqüentadores na hora do almoço, é uma confusão organizada e um barulho constante. Bom para crianças, já que, se rolar alguma choradeira, vai passar desapercebido no meio da bagunça. E o melhor de tudo: a comida é maravilhosa. Recomendo as esfirras (com uma massa deliciosa), o arroz com lentilha, húmus, quibe cru (não como, mas faz sucesso) e, em homenagem aos cariocas, peça o mate da casa. Hummmm…

Maracanã – É indescritível a sensação de entrar neste estádio. Quem já entrou sabe do que eu estou falando. Fomos ao Maracanã com a Nina assistir Fluminense (time do coração aqui em casa) contra o Internacional. O Maracanã estava lindo, eram mais de 50 mil pessoas e um único espetáculo. Uma tarde de domingo, estádio cheio, muitas famílias, muitas crianças. Nina parecia hipnotizada, e nós também.