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UMA PRIMAVERA QUASE HIPPIE

   

Nina estuda numa escola Waldorf.

O que é a Waldorf? Ainda sabemos muito pouco mas, com certeza, é uma pegadogia bem especial. É, entre muitas outras coisas, uma maneira mais imaginativa, livre e lúdica de educar (falarei dela mais pra frente, num outro post).

Neste último final de semana rolou a festa da primavera da escola, festa que no calendário Waldorf é um acontecimento importante.  

Para nós, foi uma experiência nova e bem bonita. As crianças levam flores e nós montamos coroas para enfeitar os pequenos. E eles dançam cantigas de roda e cirandas.

Ah, na festa tinha um espaço para venda de peças artesanais, desenvolvidas por pais e alunos. Nina se encantou com um potinho e um canudo de bambu, para fazer bolhas de sabão! Bem hippie, eu sei!

  

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AQUI, APRENDI O QUE É DORMIR

Já tinha me esquecido o que era dormir um sono profundo.

Estamos morando aqui em Paraty há quase dois meses. E uma de nossas descobertas por aqui (acredite!), tem sido a redescoberta do sono.

Moramos hoje numa rua tranquila, onde quase não ouvimos barulho dos carros. Depois de um certo horário, o silêncio é total. Pela manhã, ouvimos os passarinhos. E só eles mesmo.

A tranquilidade está nos reensinando a dormir. Foram tantos anos no barulho e confusão de São Paulo, que nos acostumamos a dormir mal. Por “dormir mal”, quero dizer um  sono leve, interrompido por buzinas e mil barulhos.

A gente só consegue entender o que é dormir DE VERDADE, quando se dorme num silêncio desses por um bom tempo. Até voltei a sonhar, coisa que não acontecia ahá um bom tempo.

Passamos uma semana em São Paulo. E bastaram estes dias para bagunçar com nosso sono.

A cidade tem um barulho constante que você só percebe quando fica um tempo longe dela.

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ZÉ DO CAIXÃO PARA CRIANÇAS

Sou suspeita, adoro o Mojica. E, para minha surpresa, descubro que está rolando em São Paulo, uma peça infantil inspirada no Zé do Caixão.

Bingo! Até que enfim alguém pensou nisso. Mojica/ Zé do Caixão é uma figura muito popular. É impossível sair na rua ao lado dele sem que a todo momento não o parem para pedir autógrafos, tirar uma foto.

E as crianças então??? Ficam loucas. É uma mistura de medo e fascinação. Querem ver de perto, e ao mesmo tempo, morrem de medo daquele homem esquisito, com aquela capa e cartola. É como se levassem as mãos ao rosto e abrissem os dedos para enxergar tudo.

Em “Histórias do Caixão do Zé”, uivos e barulhos noturnos anunciam o despertar de um macabro personagem – o Zé! De seu caixão apodrecido, essa estranha personagem acorda para aterrorizar quem ousar passar pelos portões do seu cemitério. Mas esta espera impaciente é amenizada pelas histórias que ele inventa para matar o tempo. Nas histórias, tudo é permitido. Do seu caixão saem crânios, velas, fantasmas e assombrações para que a noite fique ainda mais aterrorizantes!

O espetáculo, elaborado pela Cia. Polichinelo, é um conto de terror para crianças com o encantamento do teatro de bonecos. Imperdível!


Sesc Ipiranga

12/09 a 02/11

Domingos e feriados, às 16h.

Livre

R$ 10,00 / R$ 5,00 meia

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TOP 10 PRIMAVERA

Que tal usar a primavera como desculpa para listar suas paixões?

As minhas 10+ estão aí.

 Aproveite, até 21 de dezembro é primavera. Faça sua lista também!

1- Sorrir

2- Namorar

3- Cair na água

4- Andar de bicicleta

5- Fazer um piquenique

6- Olhar o mar bem de perto

7- Usar mais vestido

8- Encher a casa de flores

9- Olhar para o céu

10- Escutar minha música preferida mais uma vez…

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ATÉ O OZZY GOSTARIA DESTA COLCHA…

Quem pensa que colchas de retalhos é coisa de vovozinha está enganado.

A clássica colcha de retalhos em patchwork está mais viva do que nunca, mas agora com motivos um pouco mais ousados.

Boo Davis, 36 anos, uma americana de Seattle, fã de Metállica, Ozzy Osbourne, Iron Maiden, tornou-se conhecida por desenvolver colchas em patchwork com desenhos de caveiras ou chifres de heavy-metal.

“Pense na sua avó meio cega e amante de heavy-metal”, diz Boo.

Ela abandonou o trabalho de ilustradora no  jornal Seattle Times para se dedicar a escrever um livro “Dare to Be Square Quilting” (Ouse ser quadrada nas colchas) e entrar de cabeça em seu projeto de arte.

E o melhor de tudo é que as colchas são peças de arte usáveis. “Para mim, quando uma colcha deixa de ser confortável ou é tão preciosa que tem que ser pregada na parede, não me interessa mais”, diz.

Já escolhi. Quero a da caveira!

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ESTAMPA DA SEMANA: TRITIK

Não dá para entrar neste mundo da estamparia ancestral sem citar o “Tritik”.  Afinal, tudo pode ter começado com ele.

Tritik significa ponto amarrado, onde a estamparia é feita por contenção na amarração. Seus registros datam de 11.000 a.c, final do período Neolítico, onde aparecem em peles. São especiais pois  representam o início da estamparia do homem, e marcam a representação do elemento geométrico: círculo.

Os pequenos círculos são encontrados  em várias civilizações. África, Ásia e até por aqui na América do Sul, feito pelos incas. Na Índia, ele é um capítulo à parte.  Está em quase toda estamparia e ainda recebe o adorno de contas, espelhos, vidros e metais.