posts antigos

O VÍDEO MAIS FOFINHO DA SEMANA

Que tal mais um vídeo encantador? 

Agora é a vez de Kathryn Calder. Uma canadense de voz suave e delicada, vocalista da banda The New Pornographers. Ela lançou recentemente seu primeiro disco solo. O álbum Are you my mother? foi produzido por Calder, em homenagem a sua mãe.

Se existisse uma categoria “clip fofinho”,”Slip Away” ganharia com certeza.

posts antigos

NESSE FERIADO, VÁ PARA A CLÍNICA

Clinic é uma banda inglesa, de Liverpool. Faz um rock experimental e acaba de lançar Bubblegum, álbum que traz como grande novidade a suavidade.

Sim, eles ainda usam as tradicionais máscaras, mas agora embalam seu som com um suspiro de cordas, um vocal bem mais calmo e menos tensão. Dá para perceber isso no vídeo delicado, mágico e psicodélico “I’m Aware”. É uma graça.

Bom feriado!

posts antigos

BIKES NAS PASSARELAS

Mulheres mundo afora fazem poses em suas magrelas para as lentes dos fotógrafos. É isso mesmo: a combinação mulher e bicicleta é moda e movimenta negócios.

   

Outro dia, lendo uma matéria do The New York Times, fiquei me perguntando por que aqui é tão diferente. O artigo falava da tendência mundial da tal  bicicleta – cada vez mais nossa aliada das grandes cidades. É um mercado em alta, em que blogs especializados como Bicycle Catwwalk ou Cicle Chic vivem capturando o visual delas. As ciclistas já são parte de um movimento. Tudo começou em 2006, quando o fotógrafo Mikael Colville-Andersen criou o blog Copenhagen Cycle Chic, promovendo o uso de bicicletas como meio de transporte nas cidades.

E as lojas então? Experimente entrar em lojas especializadas como a Adeline Adeline. Vende bicicletas, cestos, capacetes, campainhas, cadeirinhas para levar seus filhos ou cães.  É uma tentação!!! Dá vontade de comprar tudo.

Ups! É isso, Nova York tem 320 km de ciclovias e está cada vez mais adaptada às bicicletas. Londres, já citei por aqui, lançou este ano um projeto que prevê mais 12 novas ciclovias até 2015.

 Como diria uma amiga minha que agora vive em Londres: “Nossa, aqui tenho a sensação de estar em 2010!”. Foi um pouco esta sensação que tive quando terminei de ler matéria com tanto estilo, charme, bikes. Acho que, no Brasil, ainda estamos longe de 2010.

   

posts antigos

BANKSY BRINCA DE ESCONDE- ESCONDE

Um dos nomes mais subversivos da arte contemporânea, Banksy gosta mesmo é de brincar de esconde- esconde.

É o mistério em pessoa. Sua identidade nunca foi revelada, não constuma aparecer em público (e quando o faz aparece sempre com o rosto escondido e voz auterada) e só se comunica através de porta-vozes.

Agora o grafiteiro apronta mais uma. No documentário “Exit Through the Gift Shop”, filme que está na programação da Mostra Internacional de São Paulo,  faz uma crítica à arte, ao consumismo, à mídia, com desenvoltura e bom humor, assim como suas obras.

A idéia inicial era de que ele fosse o tema do filme, mas tudo muda quando seu documentarista, o francês Thierry Guetta, se revelou “muito mais interessante”.

Guetta é um ex-vendedor de roupas radicado em Los Angeles, que tinha uma compulsão por filmar tudo, sem muita inteligência – era quase um retardo mental. A vida ganhou um foco quando Guetta resolveu acompanhar grafiteiros, documentando tudo.

“E ele tinha todo esse material sobre “street art” e coisas que nunca mais seriam feitas.” Foi aí que Banksy decidiu tomar o projeto para si. Transformou o material gravado pelo então amigo em um filme sobre a arte de rua.

Mas o melhor de tudo ainda está por vir. Guetta, enlouquecido pelo mundo da fama, larga a câmera e inspirado pelos artistas que seguia, decidiu que ele mesmo poderia ser uma celebridade do mundo da “street art”.

Daí pra frente, é pura loucura. Bom demais!

O filme questiona o que é a arte moderna. Mostra como é fácil se tornar hype, fazendo a coisa certa, e criar um discurso de modernidade a partir do vazio.

E para continuar brincando de esconde- esconde, Bansky confunde tudo ainda mais. Em um e-mail enviado ao “New York Times”, o grafiteiro responde não saber por que tantas pessoas foram levadas a pensar que o filme é falso. “É uma história verdadeira, com imagens reais. Eu nunca poderia ter escrito um roteiro tão engraçado.”

“Exit Through the Gift Shop” na Mostra de São Paulo.
Belas Artes 2, 26/10 (terça), 19h50 e

Espaço Unibanco 3, 29/10 (sexta), 19h50, sessão 763

posts antigos

O QUE AS CRIANÇAS ACHARAM DO NATURA?

Nunca me conformei com a falta de programação infantil que a cidade de São Paulo nos oferece. Só tendo crianças mesmo para saber.

 Quem tem filhos de 2 a 5 anos de idade sabe bem do que estou falando. Contente-se com um parque ou uma praça, é isso que está reservado a você. Aqui no blog já comentei esta minha indignação, ou invejei projetos como o SónarKids, programação infantil dentro do famoso festival para gente grande, Sónar.

 Neste último final de semana rolou em São Paulo o Natura Nós, um festival que tinha um dia exclusivamente dedicado à criançada.

Não moramos mais em São Paulo. Pedi então para uma amiga de longa data, Magda, que foi com o seu filho, Antônio, de 5 anos, contar como foi tudo por lá. Aí vai o relato dela:

 “Chegamos às 12h30, no show Pequeno Cidadão. O Antônio tem um amigo de escola que toca na banda. Nem preciso dizer o quanto ele curtiu. Reconhece as músicas e se diverte.

O show é bem legal mesmo. No palco, referências circenses, bonecos de papelão, letras divertidas e, para mim, uma integrante especial. A filha do Edgard Scandurra é um show à parte. É difícil tirar os olhos dela. Dança bem, faz charme para o pai (que baba o tempo todo). Sem exageros, ela é uma graça!

Depois, veio o Palavra Cantada. O show é sempre bem parecido, já vimos outros. A banda reclama do som, para a platéia o som estava ok.

Entra no palco o aguardado Pato Fu com sua Música de Brinquedo, e faz o show de lançamento do seu décimo disco. O show é bem bonitinho. O melhor de tudo é que os instrumentos de brinquedo dão mesmo conta do recado. Achei o show meio corporativo, não precisava. Rolaram coisas do tipo: “… esta música foi um tema da novela…., ou então um ursinho que fala coisas do tipo: “comprem na loja do Pato Fu”. Não precisava!

Sobe então ao palco Adriana Calcanhoto com seu projeto Adriana Partimpim. Pausa para o lanche.

Comidinhas legais:  veggieburguer, hotdog, pizza orgânica, sucos naturais, frutas orgânicas cortadinhas – tudo sem filas e com muito staff.

Achei tudo bem organizado. Carrinhos com água fresca no meio da galera, muita água. Pulseira de identificação para pais e crianças, filtro solar adulto e infantil de graça, banheiros químicos – mas sempre bem limpos.

Ah, tinha também muita atividade para os pequenos: oficinas debaixo de tendas enormes e fresquinhas.

Lotou. As  crianças amaram. Antônio construiu um móbile, uma barbatana de tubarão e um super avião. Não queria ir embora.”

(Valeu Mag! Sempre que puder mande novidades.)

posts antigos

“TIE-DYE”: EU NASCE HÁ 1.000 ANOS ATRÁS

Aposto com você que quando falo em pigmentos, tinturaria, técnicas ancestrais de estamparia, a palavra que vem logo à sua cabeça é ” tie- dye”, certo?

Comigo acontecia a mesma coisa. Mas não é bem assim.

Quando entrei de cabeça no mundo dos tecidos, tintas, dobras, costuras e amarras, descobri que não era justo generalizar, desprezando assim tantos anos e tentativas de acertos e erros de nossos antepassados.

Explico: o que conhecemos como “tie-dye” (amarrar e tingir) ficou muito popular nos anos 60 com o movimento hippie. Sem regras e com muitas opções de misturar cores e produzir com as próprias mãos desenhos lisérgicos.

Mas você pode se surpreender ao saber que a história do “tie dye” realmente começou muito antes dos defensores do livre amor ou de Woodstock. As primeiras referências ao “tie dye” têm registros históricos no antigo Japão e China.

Na China, foram usados de 618 a 906, durante a dinastia Tang. No Japão, a técnica foi usada durante o período Nara, de 552-794. Os corantes eram extraídos de flores, frutos, raízes e folhas.

Por volta do século 15, um estilo de tie dye conhecido como Tsujigahana (traduzido como “flores na passagem”) tornou-se moda. Este processo utilizou a dobras e costuras para delinear  e reservar as partes do tecido a ser tingido,  permitindo a separação das cores.

Enfim, o tie-dye começou muito antes dos hippies. Estes só se apropriaram dele.